É um vazio que me faz chorar
Não quero sofrer, cansei de esperar
O que falam de mim, não sei, não ouvi
Ninguém tem o direito de julgar o que já fiz
Quem nunca errou, ainda errará
Eu só aprendi quando parei de apanhar
O coração que em meu peito bate
Está triste de uma saudade
Daquilo que vivi, daquele que invade
Invade meus sonhos, leva minha calma
Alimenta esperanças, enriquece minha alma
domingo, 26 de setembro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Esperança
O brilho no rosto é a esperança de que nunca é tarde para realizar nossos sonhos. A dedicação é a maior prova de amor verdadeiro. Amor por inteiro.
Pequenina
Olha a menina, tão pequenina, arrastando a boneca ladeira acima. Voltando das ruas tristonha e faminta, entrega as moedas, espera aflita. Com brilho nos olhos agradece a comida, vai acordar bem cedinho, esta é sua sina.
Antes
Antes bastava eu só escrever
Hoje não me contento
Alguém tem que ler
O que aprendi agradeço e conservo
Eu passo pra frente
No papel eu preservo
Se faço assim não é por acaso
Não é só pra mim
Por isso repasso
Hoje não me contento
Alguém tem que ler
O que aprendi agradeço e conservo
Eu passo pra frente
No papel eu preservo
Se faço assim não é por acaso
Não é só pra mim
Por isso repasso
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Não confunda
Não confunda timidez com passividade
Pareço estar morna, mas sinto saudade
De um tempo em que o impulso
Conduzia minhas ações
Que nem sempre resultaram
Em boas recordações
Pereço, adormeço, amorteço
Hoje eu seria outra
Se não fosse aquele tropeço?
Acróstico: SANIDADE
eSse
Alguém
que Não acredita
e Insiste em
Duvidar
dA verdade
Da vida, acaba por
Enlouquecer
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Se
Se não quer que alguém saiba...NÃO FAÇA
FAÇA...se for valer a pena
Se não quer ser visto...NÃO VÁ
VÁ...se lá você se sente bem
Se for mentira...NEM FALE
FALE...se for o que realmente sente
Se for por amor...LUTE
LUTE...se for por amor
Se ainda não chegou...CONTINUE
CONTINUE...se ainda não acabou
FAÇA...se for valer a pena
Se não quer ser visto...NÃO VÁ
VÁ...se lá você se sente bem
Se for mentira...NEM FALE
FALE...se for o que realmente sente
Se for por amor...LUTE
LUTE...se for por amor
Se ainda não chegou...CONTINUE
CONTINUE...se ainda não acabou
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Perdido no tempo
O passado inspira
O poeta que no presente respira
E fica aflito
Porque é no futuro
Que ele termina
Fases
Fases da lua
Que fazes na rua?
Parada, encostada
Olhar de amargura
Num breve instante
Estás só e minguante
Sussurro calado
Parece distante
Como a lua nova
Renova o querer
Transforma a saudade
Cessando o querer
Cheia de esperança
Parece uma criança
Seca as lágrimas
Aceita esta dança
A vontade crescente
De um sentimento urgente
Quer amar por inteiro
Vai viver o que sente
Que fazes na rua?
Parada, encostada
Olhar de amargura
Num breve instante
Estás só e minguante
Sussurro calado
Parece distante
Como a lua nova
Renova o querer
Transforma a saudade
Cessando o querer
Cheia de esperança
Parece uma criança
Seca as lágrimas
Aceita esta dança
A vontade crescente
De um sentimento urgente
Quer amar por inteiro
Vai viver o que sente
Deixa
Vou deixar como está
Pra ver como é que fica
Não vou me preocupar
Nem encher a mente de titica
É tanto pensamento
Que não entendo uma dica
É o medo da verdade
Daquele que se dedica
Percepções
Você me percebe
Eu te percebo
Você me persegue
Eu te persigo
Eu estou com você
Você está comigo
Meu porto seguro
Meu abrigo
Será que te entendo?
Um dia eu consigo!
Eu te percebo
Você me persegue
Eu te persigo
Eu estou com você
Você está comigo
Meu porto seguro
Meu abrigo
Será que te entendo?
Um dia eu consigo!
Além
Além dali eu estou
Quem foi para lá
Me encontrou
Soprou o vento no rosto
Fazendo do amor o esboço
Mudando da paz para o alvoroço
Um gesto, um jeito, um gosto
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Minha luta
Fechar os olhos para a injustiça
É como camuflar a miséria com promessas
É levantar o tapete e varrer a poeira para baixo
E nisso eu não me encaixo
É tentar curar a febre com compressas
Ou sentir apertar o sapato... eu o descalço
As consequências dessa luta, ora favoráveis, ora confusas
Me encorajam a seguir o meu caminho
A me irritar quando for preciso
Me desculpar de meus equívocos
Me calar quando a cabeça ferve
E de tanto apanhar aprendi:
Não troco mais gato por lebre
É como camuflar a miséria com promessas
É levantar o tapete e varrer a poeira para baixo
E nisso eu não me encaixo
É tentar curar a febre com compressas
Ou sentir apertar o sapato... eu o descalço
As consequências dessa luta, ora favoráveis, ora confusas
Me encorajam a seguir o meu caminho
A me irritar quando for preciso
Me desculpar de meus equívocos
Me calar quando a cabeça ferve
E de tanto apanhar aprendi:
Não troco mais gato por lebre
Casos
Caso do acaso
De um simples caso, eu caso
Caso com a ideia de um novo caso
Que de tão breve, descaso
Que coisa... tantos casos nas leves canções
Ao acaso dos mais breves casos de puras emoções
Ilusões, corações, recordações
Um perfume, uma foto, aquele carro
Até o cheiro do cigarro, o gosto da menta
O amaciante da camiseta, o toque suave
A eterna presença
Por acaso me distraio com todos estes pensamentos
Noites em claro, escrevendo
Se não escrevo sonho, se não me exponho explodo
São os cacos destes casos que eu cato
E me divirto em recriá-los
De um simples caso, eu caso
Caso com a ideia de um novo caso
Que de tão breve, descaso
Que coisa... tantos casos nas leves canções
Ao acaso dos mais breves casos de puras emoções
Ilusões, corações, recordações
Um perfume, uma foto, aquele carro
Até o cheiro do cigarro, o gosto da menta
O amaciante da camiseta, o toque suave
A eterna presença
Por acaso me distraio com todos estes pensamentos
Noites em claro, escrevendo
Se não escrevo sonho, se não me exponho explodo
São os cacos destes casos que eu cato
E me divirto em recriá-los
Quem dera se fossem
Que dor é maior que a dor do desamor?
Que dor é essa que consome sem dó?
Que força tem essa dor que transforma tudo em pó?
É o sentimento que me mantém calada
Diante da pessoa amada
É o que cessa as palavras e na garganta dá um nó
Mas se todas as dores do mundo fossem iguais as minhas
Não haveria promessa, acabariam as romarias
E com um sorriso singelo o coração transbordaria
Cheio de paz, amor e alegria
Quem dera se todas fossem iguais as minhas...
Que dor é essa que consome sem dó?
Que força tem essa dor que transforma tudo em pó?
É o sentimento que me mantém calada
Diante da pessoa amada
É o que cessa as palavras e na garganta dá um nó
Mas se todas as dores do mundo fossem iguais as minhas
Não haveria promessa, acabariam as romarias
E com um sorriso singelo o coração transbordaria
Cheio de paz, amor e alegria
Quem dera se todas fossem iguais as minhas...
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Desculpe-me
Se eu te magoei
Peço que me desculpe
A dor que provoquei
Espero que não mais machuque
Na minha inocência
Tudo o que fiz foi por impulso
Não pensei nas consequências
Eu segui outro percurso
O tempo voa
O vento leva
A paz já não tão boa
De um desamor que se releva
terça-feira, 7 de setembro de 2010
12 horas
Despertador toca. Os sonhos cessam. Espreguiço-me lentamente, sentindo a suavidade dos lençóis ainda quentes. Cochilo, mas o despertador toca novamente. Depois de me arrumar, tomo café, converso com minha amada mãe e saio de casa. Rotina. A manhã é clara e eu espero o ônibus ouvindo as melhores músicas. Gostaria até de trabalhar um pouco mais longe para poder viajar em pensamentos embalados pelas canções.
Cheguei! Desço do ônibus e faço o mesmo caminho de três semanas, passando por bares, botecos, padarias, prostíbulos, bêbados, trabalhadores. Todos iguais na essência, mas distantes na aparência que carregam nesta vida.
Na segunda esquina em que passei, notei um homem deitado no chão, parecia embriagado, tentando se levantar de mais uma bebedeira. Continuei caminhando e segui o dia normalmente.
Trabalho, trabalho, café, trabalho, cigarro, café, água, monotonia, almoço. Chegou a hora de reabastecer a energia. Comida, vinte e seis opções de salada, quindim docinho, tudo incluso. Banho de sol na esquina, cigarro, conversa sobre trabalho, volta no quarteirão olhando vitrines.
Na volta, passando pela mesma esquina, me surpreendo com o homem, ainda deitado, tentando se levantar, em uma luta travada com a gravidade. “Como pode beber tanto a este ponto?” eu penso inquieta.
Segundo turno, mais trabalho, tudo igual. Indo embora eu avisto um carro de polícia na mesma esquina em que vi o bêbado tentando se levantar. Quando me aproximo levo um choque! O homem estava coberto com um saco preto, já sem vida, na mesma posição em que passou suas últimas horas agonizando.
Chorei revoltada com a falta de humanidade dos que ali passaram, inclusive com a minha. Que mundo é esse, que raça evoluída é essa que deixa um ser humano agonizar em plena luz do dia sem ao menos duvidar que algo de errado está acontecendo?
Não sabemos o que levou uma pessoa a morar na rua, não conhecemos a sua história, que muitas vezes é de abandono, de falta de cuidados e principalmente falta de amor. Aprendi que precisamos nos livrar dos padrões estabelecidos, precisamos enxergar as pessoas tentando entender que caminhos trilharam para chegar onde estão. A compaixão liberta quem a pratica. Pense nisso, siga esta dica.
sábado, 4 de setembro de 2010
Mude
Não se esconda
Não se iluda
Dê a cara a tapa
Não se confunda
Faça o que tem vontade
Mas saiba quando parar
Se nada fizer sentido
Não adianta continuar
Mude a rota
Troque o caminho
Siga feliz de coração aberto
Não tema ficar sozinho
Não se iluda
Dê a cara a tapa
Não se confunda
Faça o que tem vontade
Mas saiba quando parar
Se nada fizer sentido
Não adianta continuar
Mude a rota
Troque o caminho
Siga feliz de coração aberto
Não tema ficar sozinho
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Dilema
Incertezas, tão certas e frequentes que me assustam
Meus pensamentos não mudam, permanecem confusos
Eu sei que não sei e para mim isso basta
A escassa esperança rodeada pela indiferença
Embaralha minha crença do que é certo e errado
(Se é que tenho este conceito separado)
Desanimar não é comigo
Mas também não exagero
Não sei ao certo o que quero
Então eu simplesmente espero
Mas e se o tempo passar e nada acontecer?
A culpa será toda minha?
Perdi meu tempo com esse poema?
E assim, enfrento o dilema: Tentar ou esquecer.
Meus pensamentos não mudam, permanecem confusos
Eu sei que não sei e para mim isso basta
A escassa esperança rodeada pela indiferença
Embaralha minha crença do que é certo e errado
(Se é que tenho este conceito separado)
Desanimar não é comigo
Mas também não exagero
Não sei ao certo o que quero
Então eu simplesmente espero
Mas e se o tempo passar e nada acontecer?
A culpa será toda minha?
Perdi meu tempo com esse poema?
E assim, enfrento o dilema: Tentar ou esquecer.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
O colorido da vida
O colorido da vida são as emoções
É o sentimento que une corações
O ato impensado, as decepções
O amor repentino, sua sorte, seu destino
É o carinho, a amizade, são as lembranças, a saudade
Alguém sozinho
As mágoas deixam cicatrizes
Mas nos ensinam o caminho
Porque nem sempre é possível fugir do espinho
Sim, a rosa é como o amor puro
Mas quem a tateia no escuro
No coração faz um furo
Ao nosso tempo percebemos o que é viver
Não tem mágica nem segredo
A vida é trágica? Você tem medo?
Calma, não é tão difícil quanto parece
Se está perdido faça uma prece
Agradeça as suas experiências
Entenda as consequências
E ame! Sem pudor
Só sabe o que é viver
Quem entende o que é o amor
É o sentimento que une corações
O ato impensado, as decepções
O amor repentino, sua sorte, seu destino
É o carinho, a amizade, são as lembranças, a saudade
Alguém sozinho
As mágoas deixam cicatrizes
Mas nos ensinam o caminho
Porque nem sempre é possível fugir do espinho
Sim, a rosa é como o amor puro
Mas quem a tateia no escuro
No coração faz um furo
Ao nosso tempo percebemos o que é viver
Não tem mágica nem segredo
A vida é trágica? Você tem medo?
Calma, não é tão difícil quanto parece
Se está perdido faça uma prece
Agradeça as suas experiências
Entenda as consequências
E ame! Sem pudor
Só sabe o que é viver
Quem entende o que é o amor
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Ciúme
O coração aperta, os olhos se enchem de lágrimas, a pressão se eleva. O ciúme é desconfortável para quem sente... um orgulho para quem provoca... mas disso tudo o que se leva? Sentir ciúme é o mesmo que não admitir perder quem se ama para outro alguém. O sentimento da possibilidade de perda demonstra que acreditamos possuir o coração do ser amado e, com isso, nos tornamos obsessivos, cegos, esquecemos do nosso direito de escolha. Sim, podemos escolher nossos caminhos. Precisamos lembrar que, de fato, ninguém é de ninguém, que sentir ciúme é, sim, uma vaidade. Precisamos deixar que a vida flua, e se a pessoa que você ama embarcar em outra correnteza, não se culpe. Ela apenas está deixando um espaço para novas águas fluírem em seu rio de emoções.
Selva de desumanos
A indignação com a crueldade do ser humano me atormenta. Como podemos ficar alheios aos acontecimentos constantes de injustiça e de abandono? É triste pensar que poucos se importam. Nesse mundo frio, nessa selva de desumanos, é cada um por si e coitados daqueles que não podem consigo mesmos.
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